Você já se perguntou quais impostos sua empresa precisa pagar todos os meses?
Essa dúvida é comum entre empresários, principalmente diante da complexidade do sistema tributário brasileiro.
A resposta não é única: tudo depende do regime tributário, da atividade da empresa e até do local onde o negócio está estabelecido.
No entanto, existem tributos que aparecem de forma recorrente na rotina fiscal da maioria das empresas.
Conhecer essas obrigações é essencial para evitar multas, garantir a saúde financeira e manter a empresa em conformidade com a legislação.
Neste artigo, você vai entender quais são os principais impostos mensais, como eles funcionam e o impacto de cada um na sua gestão empresarial.
O cenário tributário no Brasil
O Brasil possui uma das cargas tributárias mais altas do mundo.
Segundo a Receita Federal, ela representa cerca de 33% do PIB.
Essa realidade torna indispensável que os empresários compreendam suas obrigações fiscais e adotem estratégias para organizar os pagamentos.
A falta de controle pode gerar sérias consequências.
Multas, juros e até processos de execução fiscal estão entre os riscos de quem não cumpre corretamente suas obrigações.
Por isso, é fundamental entender quais são os tributos cobrados mensalmente e como eles afetam o caixa da empresa.
Principais impostos pagos mensalmente
Nem todas as empresas pagam os mesmos impostos.
O tipo de atividade exercida, o regime tributário adotado e até mesmo o município onde está localizada influenciam diretamente nas obrigações.
A seguir, você confere os tributos mais comuns que podem ser pagos de forma mensal pelas empresas brasileiras.
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
O IRPJ é o equivalente ao imposto de renda para pessoas jurídicas.
Sua incidência varia conforme o regime de tributação:
- No Lucro Real ou Lucro Presumido, pode ser apurado mensalmente por estimativa.
- Já no Simples Nacional, ele é unificado dentro da guia única do DAS.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
A CSLL é destinada a financiar a seguridade social e também varia conforme o regime da empresa.
No Lucro Real ou Presumido, pode ser calculada mensalmente, enquanto no Simples está incluída no DAS.
PIS e COFINS
Essas contribuições incidem sobre o faturamento da empresa e têm como destino o financiamento da seguridade social.
A apuração pode ser cumulativa ou não cumulativa, dependendo do regime tributário. Empresas do Simples Nacional também pagam esses tributos, mas de forma simplificada.
Imposto Sobre Serviços (ISS)
Empresas prestadoras de serviços precisam recolher o ISS.
A alíquota varia de 2% a 5%, conforme o município e o tipo de serviço prestado.
Esse imposto é recolhido mensalmente e representa uma das principais fontes de arrecadação municipal.
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
Voltado para empresas que comercializam produtos ou prestam serviços de transporte e comunicação, o ICMS é um imposto estadual com alíquotas diferentes em cada unidade da federação.
Seu recolhimento costuma ser mensal, e exige atenção às regras locais.
INSS e FGTS: Obrigações trabalhistas
Além dos tributos federais, estaduais e municipais, toda empresa que possui funcionários também deve recolher mensalmente:
- INSS patronal, destinado à previdência social;
- FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que corresponde a 8% do salário de cada colaborador.
Regimes tributários e impacto nos impostos
A escolha do regime tributário é determinante para definir como e quando os impostos serão pagos.
- Simples Nacional: reúne diversos tributos em uma única guia (DAS), facilitando o recolhimento, especialmente para micro e pequenas empresas.
- Lucro Presumido: indicado para empresas com faturamento anual até R$ 78 milhões. Sua apuração pode ser trimestral ou mensal por estimativa.
- Lucro Real: obrigatório para empresas maiores ou de setores específicos. Ele exige maior controle contábil e permite compensar prejuízos.
Compreender essas diferenças é essencial para evitar pagar mais do que o necessário e garantir competitividade no mercado.
Erros comuns que empresários cometem
Apesar de ser um tema conhecido, muitos empresários ainda cometem erros que podem trazer sérios prejuízos:
- Atrasar o pagamento de impostos e gerar multas;
- Não acompanhar mudanças na legislação tributária;
- Escolher o regime tributário sem análise prévia;
- Deixar de lado obrigações acessórias, como declarações mensais.
Esses equívocos são mais comuns do que se imagina e reforçam a necessidade de contar com apoio especializado.
Como manter sua empresa em dia com os impostos?
Algumas medidas práticas podem evitar dores de cabeça e garantir tranquilidade na gestão fiscal:
- Ter um contador de confiança e atualizado com a legislação;
- Utilizar softwares de gestão para acompanhar vencimentos;
- Realizar planejamento tributário anual para reduzir custos;
- Monitorar constantemente os prazos e mudanças legais.
Essas práticas não apenas mantêm sua empresa regularizada, como também contribuem para o crescimento sustentável do negócio.
Garanta segurança fiscal e mais tranquilidade para sua gestão
Saber quais impostos sua empresa precisa pagar todo mês é apenas o primeiro passo.
Mais do que cumprir a legislação, o empresário precisa transformar o conhecimento em estratégia.
Quando os tributos estão sob controle, a empresa evita riscos, ganha credibilidade no mercado e conquista espaço para investir no crescimento.
Se você deseja ter mais tranquilidade na gestão fiscal e pagar apenas o necessário, é hora de contar com apoio especializado.
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